Quando se trata de lixo eletrônico, muitas pessoas ficam em dúvida de onde jogar aquele televisor que não funciona mais, a geladeira velha , o celular ultrapassado e por ai vai a lista enorme de eletrônicos descartados pelas pessoas.
Segundo estimativas da ONU ( Organizações das Nações Unidas ) cada brasileiro gera 0,5 quilo de lixo eletrônico ao ano, e o problema que esse material não tem o destino correto e acaba indo parar em aterros sanitários junto ao lixo comum causando impactos no meio ambiente.
João Moraes da Silva, morador do bairro universitária II diz" acho que deveria ter um lixão só para lixo eletrônico, principalmente para as baterias de celular " ele acredita que falta divulgação de onde jogar esse tipo de material ," as pessoas não sabem onde jogar e acabam descartando em qualquer lugar".Afirma não sabe o que fazer com os aparelhos velhos que tem em casa.
Muitas pessoas não sabem, mas as pilhas que são jogadas em aterros sanitários expostas ao sol e a chuva oxidam e se rompem , os metais pesados contaminam os lençóis freáticos,córregos e riachos contaminando as pessoas que fizerem o uso dessa água ingerindo ou irrigando plantações.
" Eu ajunto as pilhas e quando vou para o centro da cidade deixo em lojas que recolhem esse material ", também acredita que falta informação , a população não sabe os malefícios de se jogar as pilhas em qualquer lugar e nem onde descartar esse material.
Para amenizar o problema a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) está desenvolvendo um programa para a coleta do lixo eletrônico, os chamados Ecopontos , que são pontos de coleta para esse tipo de lixo
como pilhas , televisores, video cassetes , rádios entre outros. Já estão em funcionamento dois Ecopontos o primeiro na região do Anhanduizinho na Rua Araraquara esquina com a rua Topógrafos no Jardim Bálsamo e o segundo na Rua Furquim esquina com a Rua Campo Maior , afirma o Técnico da Divisão de Fiscalização de Políticas Sustentáveis e Educação Ambiental José Irany.
Todo o material recolhido será levado para São Paulo e entregue em empresas recicladoras, já que em Campo Grande ainda não possui locais que reciclam esse lixo, a previsão é de que mais cinco Ecopontos estejam em funcionamento no próximo ano em diversos pontos da cidade.
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